Informação aos leitores

Informação aos leitores

Um pequeno contratempo com as imagens que costumam ilustrar o meu blog fez com que não o tivesse actualizado como gostava nos últimos tempos. A juntar a essa “pequena irritação técnica” (que hoje foi descoberta e resolvida com a ajuda de colegas e de um fórum) estamos em fase de escrita dos capítulos iniciais da tese e por isso o cansaço acumulado na ponta dos dedos pela constante digitação nas teclas do computador, não ajuda à vontade de actualizar o blog.

Por isso, e aos que se mantêm fiéis, o agradecimento devido e merecido. Em breve retomarei a emissão normal.

Academia.edu

Academia.edu

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Uma rede social para académicos (ou para quem não sendo totalmente académico, ou seja, trabalhe e leccione numa unive

rsidade, é numa carreira paralela) que tem crescido com alguma força e onde já encontrei alguns colegas e amigos com os mesmos interesses de investigação.

É também, porque as pessoas colocam ali o fruto do seu trabalho e da investigação que realizam, uma enorme e actualizada fonte de conhecimento. E uma fonte de conhecimento que nos permite debater e tirar dúvidas com quem produziu o texto, paper, talk, etc. que nos interessou. Foi uma sugestão da amiga Maria José de Almeida e, como sempre, uma excelente sugestão.

Podem lá chegar através do link www.academia.edu ou ver o que ando a fazer em http://independent.academia.edu/AlexandreMatos

A morte de um génio – Steve Jobs (1955-2011)

A morte de um génio – Steve Jobs (1955-2011)

Nos últimos dias recebi inúmeras mensagens, e-mails, posts no facebook, twitts, etc., sobre a morte anunciada de um dos grandes génios do nosso tempo. Um deles mencionava que Steve Jobs nunca teria recebido um prémio internacional de relevo e que andamos a premiar pessoas sem grande impacto no Mundo em vez de premiarmos quem efectivamente muda o Mundo. Um outro referia-se a uma visita que um técnico fez a casa de Jobs e sobre a recepção simpática e calorosa que teve. O mais frequente tinha a ver com o famoso discurso em Stanford e na clara visão que Jobs tinha da vida. Em todos eles parecia estar esquecido o Jobs que era irascível e difícil como era apresentado pela imprensa de vez em quando.

Eu, macuser desde 2006, reconheço-lhe a capacidade de transformar uma coisa complicada em algo bonito e simples. Reconheço-lhe o génio como inventor, líder e gestor. E reconheço que o mundo ficou a perder com a sua partida antecipada.

Os museus, tema central deste blog, têm muito a ganhar se souberem usar algumas das ferramentas que ele criou (o iPhone e iPad, mas também o iTunes U, por exemplo) para proveito próprio e dos seus públicos. Alguns já o vão fazendo, mas as enormes possibilidades que podem ser exploradas nessas ferramentas, para divulgação e criação de conhecimento, estão ainda por explorar. Haja quem as aproveite.

Em todo o caso é, continuo a dizer apesar das crises, um enorme privilégio viver numa altura em conseguimos ter ao nosso dispor tecnologia como esta.

Thanks, Mr. Steve Jobs!

Júlio Resende (1917-2011)

Júlio Resende (1917-2011)

Li hoje no Metro e penso que não me engano muito na citação que o Mestre terá dito numa entrevista, quando lhe perguntaram se teria valido a pena, algo como “se valeu a pena? O futuro dirá!” e eu respondo, assim como quem escreveu no Metro que valeu a pena, sim senhor!

Sem o conhecer, conheci primeiro uma das suas obras emblemáticas no Porto, o painel de azulejos “Ribeira Negra” que se encontra antes do túnel da ribeira, quem vem do lado da Ponte D. Luís. Sempre que vinha ao Porto de carro com os meus pais em catraio aquele painel era a confirmação da chegada à grande cidade (a perspectiva que temos das coisas em novos é assombrosa, vista daqui) e o anúncio da entrada no túnel onde toda a gente buzinava para entreter os miúdos enfadados com a viagem. Claro que a obra é bem mais do que isso. Aprendi-o, anos mais tarde, com um ilustre amigo e historiador de arte que se interessava pela obra de Júlio Resende.

Nessa altura e agora fiquei eternamente grato pelo contributo que deu à arte.

Imagem: Lugar do Desenho

Setembro é sempre mês complicado

Setembro é sempre mês complicado

E neste ano de 2011 junta-se ao trabalho normal, o relatório anual do doutoramento, duas conferências (a primeira já foi, no CIDOC 2011, e correu bem), uma palestra num curso da APOM, a preparação de um artigo para submeter a uma revista científica e o começo da escolinha do catraio.

Por isso não contem para já com notícias sobre o CIDOC (que tinha prometido) e sobre outros assuntos da actualidade museológica nacional.

Uma irritante verdade

Uma irritante verdade

Não há ano em que tente marcar uma viagem para a conferência internacional em que costumo marcar presença que não fique irritado com a oferta de voos para aquele destino. Foi assim quando fui a Atenas e a Santiago do Chile e é assim este ano para arranjar um voo que me leve a Sibiu, na Roménia. Nos anos anteriores tive que fazer escala em Milão e Zurique (Atenas), respectivamente na ida e volta de Atenas, e em Madrid (onde mais) quando viajei para Santiago pela Iberia. Nesta segunda viagem até consigo compreender que a Iberia e de Espanha os voos sejam mais frequentes (ainda assim tive que sair do Chile um dia antes do final da conferência), mas para ir para Atenas, um país da UE, não se compreende que as ligações sejam tão más.

Enfim, a periferia de que muitos falam deve ser mesmo isto.

Ainda assim é mais fácil viajar hoje em dia para a Roménia do que era então para a Grécia, ainda que com a escala em Madrid.