Devo começar este texto sobre o CIDOC com uma referência importante em relação ao país de acolhimento da conferência deste ano, o Chile, e à comissão organizadora Chilena, na pessoa da Dr.ª Lina Nagel. Um e outro foram excepcionais em providenciar uma óptima experiência, pelo menos para mim, num dos países da América do Sul que mais vontade tinha de conhecer (a seguir ao Brasil e à Argentina).

O Chile, aliás o vale do Mapocho (onde fica Santiago), Valparaíso e Viña del Mar, uma vez que só estive nestes sítios, é uma viagem a não perder. Santiago é uma cidade bastante europeia, diferente do Rio, por exemplo, mas ainda assim com aquele jeito que caracteriza as cidades sul americanas. É animada, as pessoas são simpáticas, é grande e espaçosa, é poluída (tem 7 milhões a residir à sua volta), tem uma área antiga e uma parte nova e mais cosmopolita, mas não deixa de ser uma cidade do novo mundo. Eu devo confessar que gostei muito de Santiago. Viña del Mar é uma cidade de praia, não me pareceu nada de especial, mas tem um líndissimo palácio perto do local onde se costuma realizar o famoso festival de música de Viña del Mar (que é um anfiteatro fantástico). Vejam as imagens.

Valparaíso é uma cidade classificada como património da humanidade pela UNESCO. Parecidíssima com o nosso Porto. Fica toda espraiada nas encostas de diferentes Cierros (colinas) e vista do Porto, ou da casa do poeta Pablo Neruda tem uma beleza verdadeiramente preciosa. Dizem que a noite de Valparaíso é uma das melhores da América do Sul, mas infelizmente não tive como comprovar.

Quanto ao comité que organizou o CIDOC não podia deixar de lhes enviar daqui de Portugal um enorme muito obrigado pela forma como nos receberam. Um obrigado muito especial vai para Marisol Richter e para Lina Nagel. Foram formidáveis em todos os aspectos.

Os próximos post falarão da conferência em si e de algumas apresentações que me pareceram muito interessantes.