Perdoem-me o título dramático deste post, mas não me recordo de outro que assente tão bem para um texto onde falamos sobre a (mais que anunciada) saída do Dr. Luís Raposo da direcção do Museu Nacional de Arqueologia. Já em Janeiro tinha sido anunciada como podem ver aqui e aqui, mas a decisão não se concretizou porque foi dado provimento ao recurso que interpôs junto da Secretaria de Estado da Cultura. No entanto, com a entrada em vigor da nova lei orgânica da DGPC, diz o bom senso que todos os lugares de direcção devem cessar funções e deve a tutela abrir concursos para os respectivos cargos. Porém, o que é comum neste tipo de situações é recorrer à nomeação temporária das pessoas que cessam funções para gerir o museu durante o período em que decorre o concurso. Imaginam os meus caros amigos o que aconteceu no caso do Director do MNA (Luís Raposo)?

Nem mais. Foi informado que não continuará a desempenhar aquelas funções nem sequer no período transitório.

Quanto mais não fosse pelo respeito pelo excelente trabalho que Luís Raposo desempenhou no MNA, não raras vezes com poucos recursos, durante os 15 anos à frente da sua direcção, seria de esperar que o bom senso imperasse e aguardassem um pouco mais pela sua saída.

Ao Dr. Luís Raposo queria daqui endereçar um cumprimento e reconhecimento pelo trabalho que desempenhou no MNA e pela abertura e disponibilidade que sempre demonstrou comigo.